:: Veja como foi o jogo entre Brasil x Chile
Na próxima fase, a Seleção de Dunga irá encarar um adversário bem mais poderoso: a Holanda, que hoje passou pela Eslováquia por 2 a 1. A partida ocorre na sexta-feira, às 11h.
O JOGO
Durou menos de cinco minutos o ímpeto chileno visto nos três primeiros jogos da Copa. Tentando forçar as jogadas pela direita, com Sanchez e Isla, o Chile chegou a ameaçar com dois cruzamentos perigosos. Ficou nisso. A partir dos 10 minutos, a Seleção Brasileira tomou o controle do jogo e não perdeu mais até o apito final do árbitro inglês Howard Webb.
:: Confira as estatísticas da partida
O Brasil tinha o controle da bola, empurrava o Chile para o seu campo de defesa, mas insistia em centralizar o jogo. Maicon e Michel Bastos quase não eram acionados. O jeito era apelas para as bolas paradas. Em uma delas, Lúcio recebeu na área e foi derrubado pelo zagueiro. Pênalti não marcado pelo árbitro da partida.
Gols saem em sequência
A Seleção seguiu martelando e o gol saiu em outro lance de bola parada. Maicon cobrou escanteio da direita, Juan subiu com muito estilo e deu uma bela cabeçada para o gol: 1 a 0 Brasil. O gol fez o Chile sair um pouco mais para o jogo, mas também deu ao Brasil a opção do contragolpe, tática utilizada como poucos pela Seleção de Dunga. Não podia dar outra.
Três minutos depois do primeiro gol, Robinho dominou a bola na esquerda, viu Kaká entrando pelo meio e tocou. O meia do Real percebeu a zaga chilena toda desarrumada e enfiou para Luís Fabiano. O atacante saiu na cara do goleiro, driblou Bravo e só rolou para o gol vazio.
Chile mexe e se abre
Na volta do intervalo, o técnico Marcelo Bielsa deixou claro que ia para o tudo ou nada. Promoveu as entradas de Valdívia e Ello nos lugares do zagueiro Contreras e do meia Gonzales. Mesmo com mais presença no campo brasileiro, o ataque chileno não obrigava Júlio César a trabalhar.
Com o avanço das linhas do Chile, o Brasil encontrava os espaços que tanto queria. Ramires cresceu no jogo e passou a dar mais volúpia às saídas do Brasil do campo de defesa. E foi dos pés do volante do Benfica que surgiu o gol que matou o jogo. Ele arrancou do meio-campo, passou por dois chilenos e tocou para Robinho. O atacante deu um tapa com o lado interno do pé e tirou qualquer chance de defesa do goleiro Bravo.
O resultado assegurado facilitou a vida do Brasil, que passou a administrar. Dunga aproveitou a oportunidade para colocar Nilmar em campo no lugar de Luís Fabiano, pendurado com um cartão amarelo. Usou o resultado elástico também para colocar em campo Gilberto e Kleberson, jogadores que provavelmente não terão mais chances na Copa.
A atuação mais sólida do Brasil na Copa foi finalizada com uma grande jogada de Michel Bastos. Ele passou voando por dois marcadores, entrou na área chilena, mas concluiu para fora. Agora, Dunga terá pela frente a pedreira da Holanda, na sexta-feira, em Port Elizabeth. Quem passar, pega Uruguai ou Gana nas semifinais do Mundial.
CLICESPORTES
Foto: AFP
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