O novo reencontro da torcida colorada com o eterno ídolo Fernandão, hoje jogador são-paulino, não poderia ser mais traumático. O capitão da conquista do Mundial de Clubes em 2006 marcou um dos gols do São Paulo, que venceu o Inter por 2 a 0, pela terceira rodada do Brasileirão 2010.
A partida foi disputada nesta tarde de domingo, no Estádio Beira-Rio. Hernanes marcou o outro gol do São Paulo, no primeiro tempo. Fernandão fechou o placar na etapa final - foi o primeiro gol dele com a camisa do São Paulo.
Com a derrota, o Inter segue com 3 pontos - somando duas derrotas em casa, e uma vitória fora nos três jogos disputados pela competição nacional. O São Paulo ultrapassa o Inter, subindo para 4 pontos.
Prévia monótona
Se o confronto desta tarde foi uma prévia da semifinal da Copa Libertadores 2010 - após a Copa do Mundo, Inter e São Paulo vão disputar vaga na decisão da competição continental - pode-se prever jogos duros. Quem esteve no Beira-Rio assistiu a muitas faltas, predileção pelo combate, e marcação abafando qualquer suspiro de criatividade.
O técnico Jorge Fossati optou pela preservação de titulares desgastados fisicamente. Nei, Andrezinho, D'Alessandro e Alecsandro deram lugar a Glaydson, Giuliano, Walter e Everton - mantendo-se o sistema defensivo com três zagueiros. Do outro lado, o São Paulo também jogou no 3-5-2.
Durante mais de meia-hora, nenhum goleiro precisou fazer mais do que interceptar cruzamentos, ou cobrar tiros de meta. A principal atração foi o rodízio de faltas sobre Fernandão. Em dez minutos, o ex-jogador do Inter foi derrubado quatro vezes.
Despertador na bola parada
Em um confronto de tanta marcação e cautela, parecia óbvio que eventuais gols surgiriam de bola parada. Após escanteio, por exemplo, Walter abriu os trabalhos ofensivos do Inter, obrigando Rogério Ceni a bela defesa. Na sequência, Everton carimbou o goleiro são-paulino. Tudo isso aos 34min.
Três minutos depois, o São Paulo respondeu. Hernanes cobrou falta de longe. A bola bateu na barreira, mas o próprio camisa 10 tricolor emendou de primeira no rebote, surpreendendo Pato Abbondanzieri, que chegou atrasado: São Paulo 1 a 0.
Fernandão é matador
O equilíbrio persistiu no segundo tempo. Com a vitória parcial, o São Paulo recuou, e passou a apostar nos contra-ataques. E a estratégia deu resultado.
Aos 17min, Dagoberto bateu a zaga colorada na corrida, e tocou para Hernanes. Na linha de fundo ele cruzou, encontrando Fernandão. Livre, o camisa 15 do São Paulo justificou a música entoada pelos colorados antes do jogo: "uh, terror, Fernandão é matador". São Paulo 2 a 0.
Fernandão comemorou o gol, como prometera, com os companheiros. E acenou para a torcida do São Paulo.
Pressão insuficiente
Nos minutos finais, o Inter empurrou o São Paulo para dentro da grande área. A blitz incluiu cruzamentos em profusão, e chutes de média distância. Sandro, Kleber e D'Alessandro obrigaram Rogério Ceni a comprovar porque é ídolo dos tricolores. Mas a pressão não surtiu efeito, e o São Paulo sustentou a vitória por 2 a 0.
Próximo jogo
O Inter volta a jogar na quinta-feira, dia 27 de maio, fora de casa. Será pela quarta rodada do Brasileirão 2010, em São Januário, no Rio de Janeiro, contra o Vasco.
CLICESPORTES
A partida foi disputada nesta tarde de domingo, no Estádio Beira-Rio. Hernanes marcou o outro gol do São Paulo, no primeiro tempo. Fernandão fechou o placar na etapa final - foi o primeiro gol dele com a camisa do São Paulo.
Com a derrota, o Inter segue com 3 pontos - somando duas derrotas em casa, e uma vitória fora nos três jogos disputados pela competição nacional. O São Paulo ultrapassa o Inter, subindo para 4 pontos.
Prévia monótona
Se o confronto desta tarde foi uma prévia da semifinal da Copa Libertadores 2010 - após a Copa do Mundo, Inter e São Paulo vão disputar vaga na decisão da competição continental - pode-se prever jogos duros. Quem esteve no Beira-Rio assistiu a muitas faltas, predileção pelo combate, e marcação abafando qualquer suspiro de criatividade.
O técnico Jorge Fossati optou pela preservação de titulares desgastados fisicamente. Nei, Andrezinho, D'Alessandro e Alecsandro deram lugar a Glaydson, Giuliano, Walter e Everton - mantendo-se o sistema defensivo com três zagueiros. Do outro lado, o São Paulo também jogou no 3-5-2.
Durante mais de meia-hora, nenhum goleiro precisou fazer mais do que interceptar cruzamentos, ou cobrar tiros de meta. A principal atração foi o rodízio de faltas sobre Fernandão. Em dez minutos, o ex-jogador do Inter foi derrubado quatro vezes.
Despertador na bola parada
Em um confronto de tanta marcação e cautela, parecia óbvio que eventuais gols surgiriam de bola parada. Após escanteio, por exemplo, Walter abriu os trabalhos ofensivos do Inter, obrigando Rogério Ceni a bela defesa. Na sequência, Everton carimbou o goleiro são-paulino. Tudo isso aos 34min.
Três minutos depois, o São Paulo respondeu. Hernanes cobrou falta de longe. A bola bateu na barreira, mas o próprio camisa 10 tricolor emendou de primeira no rebote, surpreendendo Pato Abbondanzieri, que chegou atrasado: São Paulo 1 a 0.
Fernandão é matador
O equilíbrio persistiu no segundo tempo. Com a vitória parcial, o São Paulo recuou, e passou a apostar nos contra-ataques. E a estratégia deu resultado.
Aos 17min, Dagoberto bateu a zaga colorada na corrida, e tocou para Hernanes. Na linha de fundo ele cruzou, encontrando Fernandão. Livre, o camisa 15 do São Paulo justificou a música entoada pelos colorados antes do jogo: "uh, terror, Fernandão é matador". São Paulo 2 a 0.
Fernandão comemorou o gol, como prometera, com os companheiros. E acenou para a torcida do São Paulo.
Pressão insuficiente
Nos minutos finais, o Inter empurrou o São Paulo para dentro da grande área. A blitz incluiu cruzamentos em profusão, e chutes de média distância. Sandro, Kleber e D'Alessandro obrigaram Rogério Ceni a comprovar porque é ídolo dos tricolores. Mas a pressão não surtiu efeito, e o São Paulo sustentou a vitória por 2 a 0.
Próximo jogo
O Inter volta a jogar na quinta-feira, dia 27 de maio, fora de casa. Será pela quarta rodada do Brasileirão 2010, em São Januário, no Rio de Janeiro, contra o Vasco.
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