Giovanni Luigi realizou um sonho na noite deste sábado ao ser eleito pelo voto popular como o presidente do Inter. Mesmo com toda emoção, manteve o semblante sereno e encarou a responsabilidade na frente do clube vermelho com tranquilidade.
– É a realização de sonho para um grupo de pessoas. Estou tranquilo. Acho que não caiu a ficha ainda – conta.
Após o anúncio do sucessor de Vitorio Pifero, que ocorreu por volta das 22h10min, Luigi foi aclamado pelos integrantes da Chapa 3. Depois, recebeu o abraço de Pedro Affatato, opositor da Chapa 1. Saiu do Gigantinho carregado por torcedores.
O novo presidente colorado não promete revoluções. Como objetivo, deseja aumentar o quadro social de torcedores, manter um grupo forte para a Libertadores de 2011 e, sobretudo, profissionalizar o clube, que terá a figura de um CEO para ser o interlocutor da diretoria. Quem ocuparia esse cargo seria o ex-secretário da Fazenda do Estado Aod Cunha.
– Não sou adepto a revoluções, mas o clube tem que ter atitude pró-ativa, agredir mais, aumentar o faturamento. Esse salto faz parte desse nosso novo modelo – comenta.
Luigi ainda não discursa em relação a futuras contratações ou dispensas. Sobre o futuro departamento de futebol, o anúncio da nova composição será somente após a participação do Inter em Abu Dhabi. Assim, nenhuma definição sobre a permanência de Fernando Carvalho. O dirigente ficaria como assessor durante essa nova transição.
– Nos próximos dias não pretendo fazer anúncio. Depois, vou analisar. A gente tem que errar menos, acertar mais, formar atletas. Em relação ao departamento de futebol, só depois do Mundial – ressalta Luigi.
No entanto, Luigi já indicou de que Celso Roth será o treinador de 2011:
– É bem provável. A partir de agora, intensificaremos as conversas.
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