Quase três anos se passaram… Quase mil dias… Em 30 de outubro de 2007, o Brasil foi anunciado como sede da Copa de 2014. E quais foram os preparativos de lá pra cá? Quase nenhum.
A data limite para início das obras – veja bem: LIMITE, MÁXIMA – que já havia sido adiada, mais uma vez não foi respeitada. Das doze cidades que vão sediar jogos, só seis começaram as obras; e timidamente.
Mas será possível?!
Vamos novamente pagar esse mico de fazer tudo em cima da hora, na correria, à meia-boca, e com improvisos toscos? Vai começar o jogo de empurra de que “fulano não licitou”, “cicrano não aprovou orçamento”, “governo não liberou recursos”, enfim, toda a ladainha incompetente que nos remete aos mais constrangedores sentimentos de sermos brasileiros?
O fim do filme, todo mundo já sabe: Obras aceleradas, sem licitação e aprovadas à toque de caixa; qualidade comprometida, e tudo “pra ontem”, “porque o prazo tá acabando e não vai dar tempo”.
E aí, pequenos “detalhes” como transparência nas contas, superfaturamento…. Se tornam apenas… Detalhes. Afinal, não é nada demais, né?! É apenas o meu, o seu, o nosso dinheiro…
Alguém ainda aguenta essa reprise?!
O secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, desavisado, coitado, parece estar vendo uma “estréia”… Meio por fora do jeitinho brasileiro, não sabe que nas obras do Pan-2007, o roteiro já foi esse mesmo. Valcke esperneia, já reclama ostensivamente do atraso e, com razão, diz que o Brasil está no caminho errado. E o pessoal do COI que não nos escute…
Parece que, depois de três anos, a FIFA começa a desconfiar – de leve – com quem se meteu…
BLOG - G1
2 comentários:
SEJAMOS FRANCOS..isso é uma vergonha..capitulo 01; pq o capitulo 02 ta por vir que é a OLIMPIADA.
pra mim nennhuma novidade.
Realmente preocupante, tem tudo para passarmos vergonha.
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